“Precisamos agir democraticamente, dialogar e discordar, pois, do embate de idéias e palavras, surge a verdade em toda sua pureza. O que não podemos, nem devemos é travar discussões estéreis e rancorosas, difamar, ofender e denegrir os fatos.”Rafael Dandréia - 1972

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6 de julho de 2011

II Tertúlia Crioula Setubalense- TCS

Enquadrado nas actividades comemorativas do 36.º aniversario da independencia de Cabo Verde, na nossa proxima tertulia no dia 16 de julho vamos falar sobre a oficaialização do crioulo e o impacto na sociedades caboverdina.

Existem em Cabo Verde  duas línguas nacionais: o Crioulo e o Português. Só o Português ganhou o estatuto de língua oficial. Para o Crioulo, considerado por muitos como um “Português mal falado” ou, na melhor das hipóteses, um “dialecto” do Português, foi anunciada para breve um novo estatuto: o de “lingua de ensino e da administração”.

Os caboverdianos tem que ter a consciencia de que falam duas linguas bem diferenciadas, ambas legítimas e de igual valor, e que a lingua crioula não só não deve ser escondida , deve tambem ser desenvolvida. A  oficialização de criolo devide os caboverdianos,  pode reunir um mínimo consensual, mas não consegue a unanimidade das vontades públicas porque os pontos de discordância são muitos e variados.

Crioulo é uma criação original dos cabo-verdianos, cuja origem, evolução e consolidação têm a história que todos nós conhecemos. Não se pode ignorar o seu enraizamento na cultura cabo-verdiana nem a autenticidade com que ele se entretece na alma cabo-verdiana.

Thiago Barros

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